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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Vou Conversar com você bem baixinho, e você ouvirá minha voz, sentirá o meu toque; verá como os meus olhos são tão penetrantes e expressivos.


Escuta ai Pai
Eu vou falar a sua língua
Como tu tens falo a minha
Eu não quero ser mal compreendido
Desejo ser bem interpretado e aceito

Mano!
Estou a falar a língua dos homens
Serei bem claro.
É preciso descer das alturas
Preciso se faz misturar-se a lama
Não podemos usar tantas mascaras
E nos vestir de muitas vestes

Chapa, meu papo é reto!
Os nossos restos são os mesmos
Tudo fede!
Sois feitos de nada
E nada em vossa vida é legível
Diga!
Qual a diferença?

Já é!
E digo que você é fruto do seu meio
Que sua atitude é seu demônio
Que sua escolha é o seu defeito
Seu coração é o seu olho
E que suas feridas será a sua estória.

Filho!
Para que tanta hipocrisia?
Tu não és o dono do mundo.
Tão pouco detém poderes de criador
Sois apenas um dos “vermes”
Ou tu achas melhor que um deles?

Querido!
Tudo foi criado a propósito
O meu amor não tem diferenças e nem medidas
Eu amo o mais nojento e o mais belo da mesma forma
Tu, porque pensas, não é o mais belo
És diferente a teu ponto de vista
Ou pela simples ignorância do desconhecido.

Amado!
Creia que a muito mais do que imaginas.
Pois a maior tempo a ser gasto com coisas mais valiosas
E pouquíssimo tempo para lutarconsigo próprio

Sejais companheiro e solidário
Muito menos arrogante

Tu foi feito do pó
Como tudo que há a sua volta
E confessso o meu amor pelos mais frágeis
Pensai tu agora, sois tu fraco?

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